quarta-feira, 11 de julho de 2007

O Desafio dos 3 Jovens Judeus

Introdução
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Em Daniel 2 fomos introduzidos no universo profético do livro de Daniel. Voltaremos a esse tipo de estudo apenas quando chegarmos ao capítulo 7. Por enquanto, vamos nos concentrar no capítulo 3 e perceber os riscos de tentar mudar o que Palavra de Deus disse.
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O rei faz as coisas da sua cabeça.
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O sonho do rei Nabucodonosor havia sido muito claro: o império babilônico, representado pela cabeça de ouro, seria sucedido por outro, declaradamente inferior, e este seria substituído por um diferente e assim sucessivamente até o final dos tempos. Não há nenhum verso no capítulo anterior que nos mostre que o imperador tenha ficado confuso, ou não tenha entendido alguma parte da profecia. Entretanto, perceba como começa o capítulo 3:
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“O rei Nabucodonozor fez uma estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia. Então o rei Nabucodonozor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à dedicação da estátua que ele fizera levantar.” Dan. 3:1 e 2.
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Uma estátua todinha de ouro, não apenas a cabeça, não só folheada a ouro: toda ela de metal maciço. Nabuconosor havia ficado ressentido com as palavras:
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“Depois de ti, se levantará outro reino (...)” Dan. 2:39
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Ele decidiu que o sonho precisava ser reinterpretado, não precisava ser da forma como Daniel havia dito. Por que Babilônia teria que passar? Não, de maneira alguma!
Aquela estátua inteira de ouro seria um símbolo da eternidade e indestrutibilidade do reino. Quantos hoje não continuam tendo a mesma atitude do rei pagão? Cristo disse:
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“Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.” Apoc 22:12
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Pedro também escreveu:
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“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.” II Ped. 3:9
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Jesus mostra através da Bíblia que está voltando e que o dia da sua vinda está muito próximo. As profecias se cumprem a cada dia nos noticiários. Porém, quando olhamos para o mundo e para as coisas boas que vemos nele, nos recusamos a crer nessas palavras. Queremos acreditar que Cristo ainda vai demorar muito a voltar, há tanta coisa pra fazer: terminar a faculdade, casar, terminar de construir a casa, etc...
Será que vale a pena trocar a esperança do céu por qualquer coisa boa deste mundo? Será que vale a pena empurrar com a barriga o dia da volta de Jesus?
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“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.” I Jo. 2:15 -17
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A atitude de Nabucodonosor fez com que ele fosse humilhado diante de todos os seus súditos e o mesmo acontecerá conosco se quisermos adaptar as palvras de Deus ao nosso próprio belprazer.
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“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.” Mat. 5:18
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“Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” Apoc. 22:18 -19
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Os 3 Jovens Judeus
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Hananias, Azarias e Misael já haviam passado por uma humilhante experiência de troca de nomes. De “Deus é gracioso”, Hananias passou a se chamar Sadraque, “Aquele que adora a Lua”. De “Deus é meu ajudador”, Azarias passou a ser chamado de Abede-Nego, “Servo de Nebo”. E Misael, que significa “ Não a outro igual a Deus”, recebeu o nome de Mesaque, “Devoto da deusa do vinho”. Essa medida servia para integrar os povos conquistados à cultura babilônica e diminuir sua devoção aos deuses de sua terra natal. Como veremos, a medida não adiantou muito... Neste capítulo eles passam por mais uma situação difícil em nome de Deus.
Os três jovens judeus ao final do capítulo 2 foram colocados pelo próprio rei de Babilônia sobre os negócios da província. Tornaram-se pessoas importantes, de alta influência na corte e eram amigos de Daniel, o ministro. Quando saiu a ordem para que os sátrapas, prefeitos, governadores, enfim, todas as autoridades se ajuntassem na planície de Dura, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego obedeceram prontamente.
Muitos se perguntam por quê Daniel não estava com eles nesta ocasião. Uma resposta plausível seria a de que o profeta estivesse em alguma viagem diplomática ou mesmo que não tenha sido convidado. O rei ficaria muito sem graça se Daniel resolvesse levantar e dizer a todo mundo que a estátua verdadeira não era bem aquela.
Os três também conheciam a história e, embora não concordassem com a reinterpretação do imperador, obedeceram-no até que seus desmandos entraram em contradição com seus princípios.
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“Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” Atos 5:29
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Não havia nada de errado em estar ali na planície de Dura, o erro estava em ajoelhar diante da estátua. Da mesma forma, não existe nada de errado em servir ao exército, desde que você não mate alguém. Não existe nada de errado em entrar na política, desde que você não se deixe corromper por ela, etc...
Ali estavam eles, esperando pelo pior.Todos os intrumentos, então, tocaram, a grande massa de autoridades se ajoelhou diante da obra-prima do rei Nabucodonosor, mas os três permanceram em pé e foi impossível escondê-los.
O rei ao saber do ocorrido, ficou “irado e furioso”. Não podia acreditar que alguém havia resistido à sua autoridade. Ao estar frente a frente com os três infratores perguntou-lhes: “É verdade?” Como alguém em sã consciência podia afrontar seu poder, ignorar a morte cruel numa fornalha sobremaneira acesa?
Nabucosonodor sabia que a maioria dos seus sátrapas, prefeitos, governadores, entre outros políticos, não estavam ajoelhados diante do monumento por admiração, mas por medo! Pra ele não importava isso, desde que fosse respeitado.
Que bom é adorarmos um Deus que não prefere adoração por temor à rebeldia! Que bom é podermos exercer nosso livre-arbítrio e através de nossa experiência perceber que adorá-lo por amor é a melhor escolha que alguém pode fazer!
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego escolheram o certo e deixaram isso bem claro para o rei pagão:
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“(...)não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” Dan 3:16 -18
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A fé dos jovens hebreus não estava condicionada ao seu livramento da fornalha. Para eles não importava viver ou morrer, importava sim obedecer a Deus. Esse é o espírito do verdadeiro cristão. Paulo, na prisão em Roma, escreveu:
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“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” Filip. 1:21
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Fé não é pensamento positivo. Não é acreditar muito que Deus vai te livrar e então Ele te livra, é estar completamente aberto à vontade de Deus. É dizer como Jesus:
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“Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.” Luc. 22:42
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Diante da afronta, o Imperador Bibilônico ficou transtornado e mandou que os três fossem atados e jogados numa fornalha ainda mais aquecida. O forno estava tão quente que os homens que os jogaram morreram devido ao tamanho calor.
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“Então o rei Nabucodonozor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós dentro do fogo três homens atados? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. Disse ele: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem; e o aspacto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.” Dan 3:24-25
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“Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isa. 43:2
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Que Deus maravilhoso! Quando ele não nos livra do fogo, Ele anda no fogo junto com a gente!
Será que quando passamos por dificuldades e nossa vida é provada no fogo as pessoas conseguem enxergar Cristo junto conosco? Será que mesmo em situações adversas conseguimos refletir à Jesus?
Existe uma ilustração bonita que se poder fazer comparando o trabalho de um ourives com o trabalho de Deus pela nossa salvação.
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“E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus.” Zac. 13:9
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O ourives coloca o minério bruto e desforme no fogo e, através do calor, vai moldando-o de acordo com seu interesse. O trabalho só termina quando a superfície do metal está extremamente reflexiva, a imagem do ourives se projetando perfeitamente na peça. Da mesma forma Cristo permite muitas vezes que experimentemos provações. É através delas que nosso caráter é moldado e nossa vida espiritual ganha forma.
Esse trabalho leva tempo e só estará terminado quando refletirmos totalmente a imagem de Cristo. Por isso, não reclame se hoje você está passando por alguma dificuldade. Tente enxergar a Cristo no meio do fogo e permita que Ele use tudo isso que está acontecendo pra transformar sua vida. Da mesma forma outras pessoas serão transformadas pelo seu exemplo, assim como Nabudonosor foi tocado ao ver o livramento que Deus proporcionou a Sadraque Mesaque e Abede-Nego.

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom o estudo com certeza veio a acrescentar na minha vida